quarta-feira, 28 de janeiro de 2009


Todos sonham em encontrar a sua outra metade, há aqueles que gritam alto o contrário, sendo que esses são os que mais buscam.

Foi meio que "estabelecido" que as mulheres são quem procuram essa outra pessoa, talvez parte disso se der aos contos de fadas. Não são eles que fazem começar a busca pelo príncipe encantado? A pessoa perfeita, viver feliz pra sempre.

Mas e aquelas canções melosas escritas por homens? O ciúmes, a demostração de afeto falada através dessa arte.
Passamos a vida a procura da felicidade eterna não existente, pois sempre achamos que um dia receberá o dobro pelo que passou.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"Homem algum é uma ilha"








Estamos fadados a procurar alguém no caminho pra dividir o peso carregado durante a viagem da nossa vida, mesmo que este nos mostre que não é possível encontrar.




Precisamos de alguém pra compartilhar coisas importantes e bobagens que nos trouxeram alegria ou/e principalmente a dor que podemos ainda está carregando.




O fato de estarmos sozinho na própria solidão pode nos magoar, mas estarmos arrodeado de gente e ainda continuarmos sozinhos pode ser ainda pior.




Então o que dói mais: está sozinho ou se sentir sozinho? Essa é mais uma das perguntas sem respostas que tropeçamos na nossa estrada.




Guardamos as emoções para nós mesmos e um dia ocorre uma saturação de sentimentos na nossa cabeça. O fato de não conseguirmos encontrar esse suposto "ombro amigo", às vezes, nos fazem tomar medidas prejudiciais a nós mesmo.




Mas somente na nossa solidão nos encontramos, descobrimos o que somos capazes de fazer, porém ainda precisamos de alguém pra nos dar forças suficientes para concretizar tudo aquilo que pensamos. E às vezes não a encontramos, pelo fato das pessoas nos demostrarem que não são dignas de confiança. Aí continuamos sozinhos, e alimentamos mais e mais essa solidão, nos tornando impenetráveis, criando um muro a nosssa volta. E quando enfim encontramos essa pessoa, ainda continuamos sozinhos.


Passamos pela experiência de que as pessoas sempre vão embora, não damos o benefício da dúvida, porque não queremos nos magoar de novo e de novo. Mas, às vezes, mesmo sabendo de toda essa filosofia já vivida, não pensamos duas vezes quando deveríamos, e quebramos a cara só pra ter alguém pra compartilhar alguns momentos.

P.S.: O título é o nome de uma obra litéraria de Thomas Merton.

Auto-destruição


O que é pior, ser críticado por o que você é ou fingir outra personalidade? Muitos são aplaudidos por sua arte, mas criticados pela forma de sua criação.

As pessoas parecem sangue-sugas, só querendo tirar proveito. E quando o poço seca, critícam sobre o modo deles terem transformado o mundo, mesmo sem saber o motivo desse estilo de vida.
Os poetas são incompreendidos. Eles dão a vida pela felicidade dos outros (literalmente), e no final são julgados por isso. São julgados por sua auto-destruição que ultilizamos todos os dias para o nosso prazer.

Em memória de Kurt Cobain, Heath Leadger e muitos outros.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Desperdiçado


Oliver Wendell Colmes disse: “Muitas pessoas morrem com a sua musica ainda neles. Algumas muitas vezes é porque eles sempre estão preparando para viver.... Antes de eles saberem... O tempo acaba."



Às vezes passamos a vida com algo que nunca damos muito valor, aquele tipo de coisa que por está sempre perto passamos por ela e nem a notamos.
Mas quando estamos ao ponto de perdê-la para sempre, passamos a ver o seu significado, e quase sempre é tarde demais.
E é nesse instante que nos deparamos com a função de recuperar o que foi perdido, uma corrida contra o tempo.
Aquela coisa que antes era imperceptível se torna algo essencial para continuarmos. E como não podemos tê-la mais, mesmo usando todo o suor do corpo para tentar ter aquilo de volta, é impossível resgatá-la.
Terminamos por pensar em como teria sido.



P.S.: Baseado no filme o casamento do meu melhor amigo.
Foto: tradução: -Eu esperei isso por tanto tempo.
E agora podemos tê-lo.
Conhecidos como desenhos de Peyton. Isso é uma cena que não pode ser concluída, por isso caiu bem com o texto.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Decodifique


Cada passo dado é monitorado. Rotulados por cada ato feito. Alguns dizem que as aparências podem enganar, e outros que as pessoas/coisas sempre são o que parecem ser (ou a imagem que fazemos delas sem ao menos conhecê-las). Mas como o personagem Lucas da série Americana One Tree Hill disse no episódio 2 da 2ª temporada: "As pessoas podem nos decepcionar e também podem nos surpreender, mas como vamos saber se não dermos a elas o benefício da dúvida?"

Mas a verdadeira dúvida é se realmente podemos arriscar a dar essa chance ao o outro, e o fazer de novo e novo mesmo quando o mesmo faz com que isso se torne uma atitude ridícula?

Bem, eu fico até sem palavras, pois há certos ditados que nos é ensinados que dizem que "é errando que se aprende", que "se erra a primeira de inocente, a segunda é porque quer", mas sempre esperamos que venha o melhor do outros, bem, exceto as pessoas negativas (ou realistas, como preferirem), e acabamos quase sempre provando o oposto.


"Você sabe essa coisa sobre julgar um livro por sua capa? É verdadeiro. Às vezes você começou ler o livro inteiro e, mesmo então, você ainda não pôde saber a história toda." (Op. Cit. episódio 5, 3ª temporada)
P.S.: o título é a tradução de Decode, música da banda Paramore.

sábado, 17 de janeiro de 2009

As pessoas sempre vão embora, mas às vezes elas voltam



Desde o momento do nosso nascimento, e até mesmo bem antes, pessoas nos regristam, nosso fantasma e nosso corpo. Desde que somos criados há uma espécie de participação de estranhos conhecidos no nosso cotidiano.


Em nossa existência, em todas as fases dela, passam pessoas que nos ajudam a continuar a nossa história. Umas são esquecidas pelo tempo, outras nos marcam pra sempre. A vida passa e deixamos muitas delas de lado, até aquelas que foram parte importante na nossa estrada já percorrida.


Apenas escolhemos caminhos diferentes, e quando nos reencontramos, se é que isso acontece, as coisas não são mais as mesmas, tudo é modificado, e esquecemos parte do nosso passado, nem sempre as que foram menos significativa, mas sempre levando um pedaço de cada momento verdadeiro, triste ou alegre, e muitas vezes sem importância, até o fim de nossa existência.


Mudamos para nos fortalecer de certas derrotas, esquecemos para não lembrar partes dela. E assim continuamos a trilhar nossas escolhas e algumas decepções.


Mesmo sabendo que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, esperamos que isso aconteça, que revivamos aquela momento, deixando parecer que nada possa durar para sempre.
P.S.: Traduções das imagens: a primeira significa "as pessoas sempre vão embora, a segunda significa "às vezes elas voltam".

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

"Desejar coisas impossíveis"




Atlas Shrugged, Ayn Rand escreveu “Não deixe sua chama se apagar com a indiferença. Nos pântanos desesperançosos do ainda, do agora não. Não permita que o herói na sua alma padeça frustrado e solitário com a vida que ele merecia, mas nunca foi capaz de alcançar. Podemos alcançar o mundo que desejamos. Ele existe. É real. É possível. É seu.”.






As pessoas sempre nos colocam pra baixo por querermos o impossível (ou o que eles acham que são). Talvez sejamos apenas sonhadores, mas como um certo grupo inglês disse em uma de suas famosas músicas, se todos fossêmos o mundo seria um lugar melhor.


Aprendemos a guardarmos certas emoções para nós mesmo para não ter que sermos desanimados por aqueles que são desacreditados por algum acontecimento passado que pode ter feito com que eles agissem assim, ou simplesmente para não nos agustiarmos com uns certos "amigos".


Isso faz com que realizemos só de pirraça, só pra dizer "consigui, e posso fazer muito mais".


P.S.: O título é o nome do 18º episódio da 1ª temporada de One Tree Hill.

"Quando boas garotas se tornam más"

Existem pessoas que acreditam que o mundo e que as outras pessoas podem mudar. Às vezes isso realmente acontece, tem que levar em consideração as coisas que estão acontecendo ao redor de cada pessoa, suas perdas e vitórias.



Às vezes as pessoas podem ser más sem intenção, mas às vezes é só pra soltar o ódio e machucar os outros.



Todos somos maus, todos já machucamos alguém mesmo sem querer, e é bom saber que mesmo um ato impensado pode gerar danos, e criar um verdadeiro efeito dominó. O que não é uma coisa muito recomendada, pois algumas pessoas são vingativas. E por que culpa-las, se elas só estão devolvendo o que lhes foi dado?



Geralmente as pessoas mais fracas são as que se tornam mais vingativas, pelo fato de aculmular tanto sofrimento, tanto ódio e tanto rancor de gente que tinham confiança, e não resolver a questão logo no momento em que tudo passou a ser "diferente", quando tudo resolve mudar. Não importa o que digam, quando se trai alguém de alguma forma, a relação, seja ela qual for, nunca mais será a mesma.



Então é bom rever cada ato feito ou futuro, tentando tomar a decisão que achar certa no menor período de tempo possível para que não seja feitos tantos estragos, e tentar consertar se errou alguma vez, e se realmente valer a pena. E se as desculpas não forem aceitas, a sua parte já está feita, agora é continuar o seu caminho.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

As cicatrizes do Coringa


Quem assistiu ao novo filme de Batman deve imaginar mais ou menos o assunto desse novo post. Bem, ele trata de uma criatura solitária, mas que conquistou uma legião de fãs: o Coringa. Em muitas cenas do filme esse personagem falava sobre as suas cicatrizes, e também dizia as famosas frases: "Why so Serious?" e "Let's put a smile in that face!". Mas o que eu não consegui entender foi o verdadeiro motivo daquelas cicatrizes, porque toda vez que ele ia explicar dizia uma versão diferente. Então eu vou dizer a minha versão sobre aquele sorriso diabólico. Em um momento de depressão, pois ele era uma cara muito sozinho e sem ninguém para entender o que se passava por aquela mente extraordinária, porque vamos confersar, ele sabia armar um plano muito bem, (mesmo ele dizendo o contrário, que não seguia as regras, os planos, para tudo não sair como o esperado e ele não ser como os bonequinhos comadados pela sociedade que ele odiava e queria destruir), ele se auto-multilou, rasgando um sorriso em seu rosto (que vou interpretar como sorriso forçado, já que somos forçados a agir de uma forma para que sejamos iguais aos outros, sem poder pensar por conta própria, e colocar uma belo sorriso forçado todos os dias assim que acordamos), e isso mudou o fato de ele vê o mundo, já que sempre estava sorrindo. E como todos os solitários The Joke ficou louco. Ainda era incompreendido e por isso ele começou a trama as coisas que todos nós sabemos.
P.s.: No filme Xeque-mate há uma assassina que é fanática por palhaços e quando ela matava suas vítimas, rasgava um sorriso em seus rostos. Será que essa parte das cicatrizes do coringa, já que ele era um palhaço, não foi inspirado nessa cena do Xeque-mate?

E vocês sabem que fim deu o coringa no filme? Pois depois que o Batman conseguiu pegar ele, ele simplesmente desapareceu do longa, não passou nem o que aconteceu com ele. Por favor, quem souber, me explica.






Esse post foi inspirado em um outro post escrito por meu colega Carlos Rocha. Obrigada pelas idéias.

sábado, 10 de janeiro de 2009

O fim ou a eternidade de uma lenda


De acordo com o filme "Capítulo 27" ( Chapter 27), que fala sobre o assassinato de John Lennon, mostra, pelo menos na minha opinião, que o seu assassino não era um psicótico, como todos os jornalitas escrevem quando vão falar do fato ocorrido.

Eu nunca soube bem sobre a morte do ex-Beatles, mas sabia o básico por causa das brincadeirinhas que as pessoas fazem, do tipo "ah, só quer ser a bala que matou John Lennon", quando uma pessoa se acha.

O legado que ele deixou foi que o grupo inglês existia apenas por ele, e existe até uma famosa frase do mesmo que diz: "Eu não acredito nos beatles, eu acredito em mim". Eu a acho muito idiota, mas não tiro a razão dele, aliás ele sabia que a sua arte era boa, mas isso não queria dizer que a dos outros integrantes também não fosse.

De acordo com o filme citado, o assassino era uma pessoa comum da época, traduzindo fã do fenômeno que se encontrava no planeta, e tinha como sonho conhecer o estimado artista (J. L.).

Ele fez muitas viagens até conseguir conhecer o cara, mas o que fez ele ficar decepcionado com o tão sonhado encontro foi que não foi bem o que ele esperava. Ele descobriu isso sobre os artigos que ele lia sobre o John que dizia que os Beatles tinha sido um ensaio, uma perda de tempo.

Isso deixa a pessoa totalmente pra baixo, pode imaginar um fã neurótico?

Mas eu, Milena Oliveira, que sou uma louca considerada "normal", mesmo defendendo em parte o tal assassino, mesmo defendendo que os jornalista deviam ter um mínimo de respeito, por que se tivesse ocorrido o contrário, ele ainda estaria aí, fazendo a sua arte e o anônimo morto que se explodisse.

Esse poderia ser um dos argumentos a ser usado pelo advogado de defesa, o cara tinha distúrbios, e já faz mais ou menos uns 30 anos que ele está preso, pagando o seu crime, colhendo o que plantou, eu sei, mas paresse que a prisão é perpétua só pelo fato de a vítima ter sido "popular". Poxa, negaram a ele, desde 6 anos atrás, o pedido de tentar começar a vida sendo meio livre. Pode até ser que não tem justificativa, ele matou um cara, mas o que eu estou querendo dizer é que, se o Sr. Lennon fosse o autor desse crime, será que ele tinha passado pelo menos 1 ano preso? Bem, eu acho que não. Será que ouviram a versão dele da história, tipo o porquê dessa loucura? Improvável, não estou dizendo que o cara é inocente, ele era apenas louco. Será que vocês jornalistas poderiam pelo menos respeitar o cara e não xingá-lo toda vez que tocassem nesse assunto? É improvável isso também. John Lennon também colheu o que plantou, ele machucou o coração das pessoas com suas palavras , mas as cativou ainda mais. Do mesmo jeito o seu assassino machucou o mundo matando essa lenda do rock, da história da música, sendo que ele comenteu muito mais estrago na vida das pessoas. Um luto eterno.

Mas o Sr. Lennon se achava o cara, e as pessoas leigas quando vão citar alguma coisa dos Beatles dizem já dizia John Lennon... Mesmo que a autoria fosse dividida com outra(s) pessoa(s) ou mesmo que fosse de um outro membro. E isso é o tipo de coisa sobre ele que não suporto. O jeito que ele tratava as pessoas que fizeram ele ser o que ainda é, o jeito dele quando um fã fazia o papel de fã. É esse o tipo de coisa que não curto em um ídolo.


Ah, e o meu Beatles preferido é Paul McCartney. E capítulo 27 é uma boa dica de filme, Jared Leto é um excelente ator.


P.S.: Aceitando críticas, mas por favor, não me processem. xD