terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fazemos joguinhos para saber o que o outro pensa.
Às vezes por pouco tempo,
Outras vezes pela vida inteira.
Tentamos descobrir se compartilhamos do mesmo sentimento de cobiça,
Atuamos para não demonstrar demasiado interesse.
Colhemos inormações aos poucos,
Dando a entender gradativamente.
Às vezes, conseguimos saber a resposta do outro,
Muitas vezes perdemos a única oportunidade de conseguir ser feliz ao lado de alguém,
Quando o pior que pode chegar a acontecer é ouvir um não.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mesmo sabendo que o jeito certo de agir não satisfaz o que queremos,
Sabemos que a forma contrária seria muito pior de ser dissolvida,
De ser tratado, de tratar alguém.
Ambas as formas machucam,
Mas não saber o que está acontecendo,
Se é que está acontecendo,
Nos tornam perdidos e nos faz não saber como agir,
Mesmo que na prática esse ato não seja cumprido.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Apesar de todo o ressentimento,
Todas as promesas que provavelmente não serão cumpridas,
Ainda sobrevive uma esperança.
O desdém, o afastamento e a distância
Só fizeram com que se aprendesse a viver com a ausência.
Os encontros previstos,
Mas, principalmente, os inesperados,
Trouxeram a tona o que fingia está adormecido.
E a falta de jeito e a atitude indiferente apenas mostram que eles não se conhecem mais,
como chegaram a pensar que se conheciam.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Eventualmente eu sorrirei ao ouvir uma música.
Surgirão lembranças nas citações mais comuns.
Os enrrendos nos livros me lembrarão dos simples momentos.
Ocasionalmente uma imagem vagará minha mente quando eu estiver entre filmes e minhas séries favoritas.
Gradativamente essas memórias irão se esquivar,
Assim como o passar do tempo.
Conseqüentemente, sobrará espaço para novas lembranças.
E finalmente virá a certeza que tudo passou.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O tempo muda.
Ele faz com que o que costumávamos ter por perto se distancie,
Faz com que as atitudes do passado sejam analisadas e repreendidas,
Nos faz não reconhecer o próprio passado.
O tempo muda.
Os locais e companhias são trocados de acordo com cada fase da vida,
Perdendo a importância a cada nova etapa.
O tempo muda.
E por não exercitarmos a memória,
Esquecemos de grande parte do que costumávamos ser,
E fazer.
O tempo muda.
E por mais que queiramos voltar ao antes,
Já é tarde demais pra isso.