sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Perdido


Quando uma onda passa na sua vida e varre boa parte do que fazia ela ter algum sentido nasce um vazio interminável, expandindo-se de acordo com o passar do tempo.

Não se rir com a mesma frequência, nem se deprime além do considerado normal, apenas segui-se o resto do percurso dando voltas e mais voltas e sempre com destino ao mesmo lugar de partida.

Vivendo a eternidade sem sentir absolutamente nada. Esperando que um dia tudo termine, afinal até o pra sempre acaba. Paralisada e o relógio ainda funcionando.

Sem expectativas, sem esperanças, sendo apenas uma sombra se movendo entre as pessoas, artificialmente.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O estranho do ônibus

Todos os dias da nossa existência nos deparamos com alguém ou algo que não é familiar. Às vezes temos curiosidade ou mesmo interesse, outras vezes nos passam despercebidos.

Dificilmente passamos a abordá-lo por causa do interesse casual repentino, pelo fato de nunca mais tornamos a vê-lo em uma outra ocasião.

Às vezes, por brincadeira do destino, cruzamos com aquilo que prendeu nossa atenção por alguns minutos. Às vezes o outro também teve o mesmo interesse, e é incrível a cena de quando essas pessoas se acenam como se fossem velhos conhecidos. E depois do momento nostalgia, se deparar com aquela mesma velha sensação de nunca mais ir de encontro com o estranho novamente.

Por que deixamos aqueles que poderiam ser os momentos da nossa vida ir embora sem ao menos nos perguntar com poderia ter sido?

"O que você vai ser quando você crescer?"



Quando somos crianças, e ainda estamos nos anos iniciais da escola, somos abordados com uma pergunta de resposta indefinida: qual a profissão exercer.

As respostas vão mudado de acordo com que passam os anos escolares, e mesmo quando estamos nos anos de preparação para essa profissão escolhida, chegamos a não ter certeza da nossa preferência.

Caminhamos às cegas, às vezes as decisões tomadas não é bem o que a imaginávamos, e temos que decidir outra vez se é aquilo que queremos fazer pelo resto da vida.

Quando eu fazia a primeira série do ensino fundamental, eu fui abordada com essa pergunta, eu só disse que queria ser artista (influenciada pelo que eu via na tv, talvez), sem saber muito bem o que essa palavra significava. Eu tinha 6 anos e gostava de dançar, o que foi mudando com o passar dos anos. Ainda balanço o corpo, mas só pra sentir a música, o tempo de É o tchan já passou, com certeza eu não levaria jeito pra esse tipo de trabalho. Quando eu fui criando mais conciência, com o passar dos anos, eu não pensei muito nessa coisa de escolha, ainda viriam milhares de anos pra que essa opção fosse usada. E aí, chegou a hora de pensar sobre isso, eu peguei o catálogo de cursos da UFRN e fui riscandos os cursos que não eram muito a minha praia, sobraram alguns e eu fui desclassificandos um por um, por critério de localização do campus e também o meu gosto. Tentei também fazer um outro vestibular para um outro curso em uma outra universidade, mas eu não pude fazer as provas porque eu já estava fazendo um curso e não teria tempo de realizar o processo seletivo por causa dos horários com as minha aulas, talvez eu até nem o cursasse pelo fator da localização. Há poucos meses, percebi que talvez eu tenha feito a escolha errada, não acho as minha aulas muito interessante, mas por não saber que escolha fazer, continuo trilhando o meu caminho de tijolos amarelos, quem sabe um dia em me encontre nele ou me veja perdida de vez, só assim eu vou saber se estou seguindo a trilha certa ou se errei na curva.

Uma vez ouvi que quando se escuta muito uma música é exatamente pra esquecer do que ela se trata. Um pouco irônico. Mas dependendo do propósito pelo qual se escutar ela sem parar, nos sentimos melhor só por ouvi-lá.

Mas e que tal se apaixonar por uma melodia e não gosta da letra que a acompanha? Também é irônico. A sensação que as cordas do violão ou as teclas do piano mais o timbre do cantor proporciona um turbilhão de estímulos.

Quem componhe se torna experiênte em compartilhar o que pensa ou senti, uma questão de alívio pra si mesmo e para os seus ouvintes. A música que é sentida é sempre boa, mesmo que a sua mensagem seja o oposto.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Quando o poço infelizmente seca

De acordo com a forma que nos sentimentos criamos coisas novas, no meu caso: escrevo.

Algumas semanas atrás, eu estava muito ativa com esse meu cantinho privado, criava coisas novas frequentemente. Descrever em palavras o abstrato sentido.

Em algumas semanas eu passei bastante tempo sem conseguir transformar em palavras aquilo que eu estava pensando, e com isso ficou acululado alguns rascunhos, projetos inacabados.
Até que um dia, um colega, que já tem o costume de verificar os meus pensamentos, me surpreendeu com a pergunta sobre o que tinha acontecido que eu não havia publicado mais nada aqui.

Escrevendo esse post, eu lembrei de alguns artistas que não conseguem mais prosseguir com a sua arte: por problemas pessoais, pelo inevitável acontecido ou mesmo por falta de inspiração, seja lá o que for que os façam inspirados, o que é trágico para eles e para as pessoas que estavam acostumadas a conviver com aquela idéia que o mesmo vinha promovendo.

É o tipo da idéia de aproveitar o momento que lhe é dado senão esse momento simplesmente vai embora. Devemos aproveitar o máximo as chances pra prosseguir com a nossa arte, e consequentemente com a nossa vida.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Crepúsculo


A série Crepúsculo, escrita por Stephenie Meyer, é considerado um best seller. Muitos dizem que a história é melhor do que a série de grande sucesso escrita por J. K. Rowling, Harry Potter. Eu não posso dar uma opinião concreta sobre essa afirmação, pois eu nunca li nenhum dos livros sobre o bruxinho que conquistou o mundo da fantasia/ficção, mas eu posso afirmar que a série escrita por Meyer nos prende de uma forma que fica quase impossível parar de ler (experiência própria). Uma prova disso foi que li os quatro livros, mais o quinto livro (que vazou pela internet antes de pronto - o que deixou a autora muito triste ao ponto de ter quase desistido de terminá-lo - constando apenas 12 capítulos iniciais - minhas desculpas Steph) e capítulos extras dos livros Crepúsculo e Lua nova, que a autora divulgou, em apenas duas semanas.


Os livros falam sobre um vampiro e uma adolescente humana que se apaixonam, esse vampiro é tido como o príncipe encantado (que nós mulheres sempre sonhamos um dia encontrar). Mas seu conteúdo não é só romance, pois essa relação um pouco incomum trazem uns certos probleminhas pra os seus personagens, aí está a ação, e um pouco de suspense também, que é encontrado em todos os volumes da série.













No início, eu pensei que a autora tinha inventado o Edward (o vampiro - personagem principal do livro) baseado-se em um homem perfeito, dos sonhos de todas as mulheres, inclusive o dela, sendo que ela não o fez um homem impossível de existir, em algumas partes ela colocou um tom de realidade, Edward também virou sapo (figurativamente - mas para decepção de algumas garotas - sendo que essa parte deixou a história até mais emocionante). Mas com o tempo eu encontrei uma publicação da mesma dizendo que a história foi baseada em um sonho que ela teve sobre um vampiro e uma garota que estavam apaixonados, em uma clareira na floresta, que ele lutava com a própria tentação, já que o sangue dela era muito atraente pra ele, e que esse vampiro era lindo. O que muda completamente sobre o que eu pensei.







Bem, o primeiro livro da série, assim como Harry Poter, foi convertido em vídeo (e em muitas cenas contradiz o romance de Meyer, o filme foi muito modificado da história verdadeira). Mas é sempre bom analisar os personagens escolhidos para atuar com o que a gente imaginou na hora da leitura. Por isso, eu aconselho ler primeiro o livro (pelo menos Crepúsculo, o primeiro livro, já que o vídeo é baseado nele) para depois ver o filme.












Um fato que esse fenômeno da literatura e de bilheteria ocasionou um grande número de fãs do Edward, criando páginas e comunidades na internet sobre esse personagem e até mesmo o ator que o protagonizou no filme.















Prícipe não, Edward Cullen

Fala isso pra mim, Edward


Quem déra ser o cordeiro... que o leão se apaixonou¹

Quero um Edward Cullen pra mim


Apredam com Edward Cullen (1)

Aprendam com Edward Cullen (2)








¹ O título da comunidade é baseado em uma passagem do livro Crepúsculo (então só quem já a leu é que vai enteder ao que se refere - na comunidade tem a passagem referente)