quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Amor de carnaval

E eu estava apenas seguindo o caminho de casa, como tantas outras vezes, e o olhei como olho qualquer um que me atraia, como eu fiz tantas outras vezes.
Talvez ele não seja o homem mais bonito do mundo, mas ele era o tipo de cara que você para pra olhar duas vezes. Loiro, olhos mel. Não era musculoso, mas tinha um corpo legal, um papo legal, e sim, ele tinha um defeito crucial. E mesmo assim, a gente ficou ali conversando, se conhecendo, nos beijando.
Quando ele seguiu em frente, eu estava convicta de que nunca mais o veria, e que seria um de muitos outros que eu nunca mais chegaria a passar o olho por uma segunda, terceira vez. Mas ele me chamou a atenção de alguma forma, que pode ter sido a beleza estética ou o modo como as palavras saiam da sua boca.
E dessa forma eu cheguei a conclusão (assim como a Samatha Jones em Sex in the city quando descobriu um homem inatingível) que aquele seria o homem perfeito, mesmo eu já tendo citado que ele tem uma imperfeição decisiva, por que eu tenho plena consciência que aquele momento foi o melhor que poderíamos ter conseguido.

O que ficou do carnaval

Poderia ter ficado com vários caras, porém escolheu apenas um, o cara errado.
Poderia ter se perguntado como teria sido, mas foi lá e fez.
Se arrependeu amargamente, porém não ficou na vontade.
Conheceu várias pessoas, e a maioria delas não terá importância, e com o tempo não lembrará de nenhuma.
Bem, talvez apenas daquela.
Reviu pessoas distantes, e algumas não tão distantes assim.
Fez coisas que não devia, e deixou de fazer várias outras.
Nenhuma experiência nova, apenas algumas adaptadas.
Levará apenas na bagagem que da próxima vez aproveitará mais, não que não o tenha feito dessa vez.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

É uma coisa de pele. Às vezes rola por um determinado tempo, outras vezes, puro arrependimento.
Às vezes se lembra dos momentos por um tempo... que uma hora ou outra passa, outras vezes é como se nunca tivesse existido. E, às vezes, levamos isso pra sempre, mesmo que tenha durado pouco tempo, como foi o caso.
Mesmo eu tendo vivido tudo, agora eu estou do outro lado. Fazendo o mesmo. Decepcionando alguém.
É coisa de pele, e não somos obrigados a conviver com nada. Escolhas.
Escolhas... você vai pensar por que está acontecendo isso com você. Ora, em algum momento da vida você fez o mesmo, só que não se tratava de você, então talvez fosse sem importância.