quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Só entenderemos um fim do relacionamento até a gente viver a mesma sensação que o outro pode ter vivido quando quis terminar.
Como o Daniel Oliveira disse em seu texto "Quando a gente aprende a ir embora": "Uma das partes pode ter acordado e achado estranho aquele braço por cima do seu corpo durante a noite. Ou pode ter visto uma das fotos antigas e não ter se encontrado nos dias mais recentes com aquele sorriso de antes."
Acontece, você pode até ainda gostar imensamente daquela pessoa, porém o beijo já não é o mesmo, o abraço, as conversas.
E mesmo querendo negar, perceberá que aquele relacionamento tá findado ao fracasso, e terá que se permitir terminar, ou mesmo aceitar o término.


Bem, esse é o link pro texto completo do Daniel Oliveira http://www.casalsemvergonha.com.br/2012/01/25/quando-a-gente-aprende-a-ir-embora/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Um tanto quando desleixada, é assim que ela segue sendo, mesmo que deseje, e às vezes até tente, fazer exatamente o oposto.
Tornou-se ranzinza com o tempo. Talvez o tempo nada teve a ver com isso. Veio da exposição ao ambiente, aquele que ela já se acostumou, sempre a procura de um lugar seguro.
Voltando pra casa, sente o êxtase eufórico do momento, porém essa sensação passa com o atravessar dos dias, do mesmo modo que passa uma grande ressaca. E mesmo assim, ela segue em sua inércia contínua, tendo desejos, claro, mas nenhuma vontade de realizá-los.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Não foi amor a primeira vista, mas rolou uma atração, uma lembrança de fisionomia, o que não acontece sempre, por força do hábito da memória.
Foi amor a segunda, terceira e quarta vista. Foi decisão e impulso, e, finalmente, oportunidade.
Foi a última pessoa que se esperava encontrar naquele dia, naquele ambiente. Apenas para perceber a influencia dos esteriótipos.
Foi coisa de uma noite, amor de carnaval, que poderia ter durado menos, machucado menos, ficar no "como teria sido", mas que prolongou por todo um doce novembro, e que não resistiu a mudança de página do calendário.
Foram consequências e sequelas deixadas apenas na parte que deu início a tudo isso, que queria prolongar o inevitável. Até onde se sabe.
Foi o momento que todos querem, mas pelas experiências mal sucedidas de terceiros, não buscam viver.
E talvez por medo ou simplesmente ansiedade, as próprias memórias não deixam se precipitar pelo gosto da sensação que já teve outrora.