O medo ou anseio pelo novo é algo tão intenso que algumas pessoas precisam de rituais para conseguir ultrapassar esse limite.
Nunca pulei onda, comi as doze uvas esperando o azedo do mês ruim. Mas como a maioria das pessoas, eu desejei, do fundo do meu ser, que algo de bom acontecesse comigo depois da mágica dos fogos de artifício. As listinhas de resoluções nunca concretizadas. A esperança que começa e terminam nas doze badalas que entram 1º de janeiro.
Arranjar ou mudar de emprego, emagrecer, estudar mais, devem ser o de mais clichê que existem nas tais resoluções. Tudo se resume a mais intensidade. Mas tá sobrando desejo e faltando ação.
2016 começou numa sexta. Como que eu iria dá andamento nas minhas futuras realizações em um fim de semana? E lembrando bem, de ressaca? E com esse pensamento empurramos com a barriga até o próximo ano, mês, segunda-feira. Procrastinar é a palavra que acompanha todas as resoluções. Se espera algo novo, ESPERA. Até um dia, quem sabe? Assim, numa quarta-feira chuvosa, você, finalmente, perceber que não quer esperar, e começa a planejar como alcançar aquilo que você queria o ano passado e que ainda tem 346 dias pra conseguir.
Não... Já é quase quinta. Quem sabe segunda?
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