quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Olhando fotos da infância vi o quanto era feliz,
com sorrisos realmente verdadeiros,
não só pra fingimento,
não como uma máscara que nunca cai.
Era feliz naquela época,
se via brilho no olhar.
Não sabia o que era dor até um certo momento em que tudo isso foi desapreciado.
Até aprender o que é vê uma pessoa indo embora,
até me vê completamente abandonada,
até vê meu sorriso sincero me dizer adeus,
e no lugar dele se instalar um sorriso automático de plástico,
uma coisa sem nenhuma razão, sem nenhuma droga de sentido.

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