E eu estava apenas seguindo o caminho de casa, como tantas outras vezes, e o olhei como olho qualquer um que me atraia, como eu fiz tantas outras vezes.
Talvez ele não seja o homem mais bonito do mundo, mas ele era o tipo de cara que você para pra olhar duas vezes. Loiro, olhos mel. Não era musculoso, mas tinha um corpo legal, um papo legal, e sim, ele tinha um defeito crucial. E mesmo assim, a gente ficou ali conversando, se conhecendo, nos beijando.
Quando ele seguiu em frente, eu estava convicta de que nunca mais o veria, e que seria um de muitos outros que eu nunca mais chegaria a passar o olho por uma segunda, terceira vez. Mas ele me chamou a atenção de alguma forma, que pode ter sido a beleza estética ou o modo como as palavras saiam da sua boca.
E dessa forma eu cheguei a conclusão (assim como a Samatha Jones em Sex in the city quando descobriu um homem inatingível) que aquele seria o homem perfeito, mesmo eu já tendo citado que ele tem uma imperfeição decisiva, por que eu tenho plena consciência que aquele momento foi o melhor que poderíamos ter conseguido.
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