Não foi amor a primeira vista, mas rolou uma atração, uma lembrança de fisionomia, o que não acontece sempre, por força do hábito da memória.
Foi amor a segunda, terceira e quarta vista. Foi decisão e impulso, e, finalmente, oportunidade.
Foi a última pessoa que se esperava encontrar naquele dia, naquele ambiente. Apenas para perceber a influencia dos esteriótipos.
Foi coisa de uma noite, amor de carnaval, que poderia ter durado menos, machucado menos, ficar no "como teria sido", mas que prolongou por todo um doce novembro, e que não resistiu a mudança de página do calendário.
Foram consequências e sequelas deixadas apenas na parte que deu início a tudo isso, que queria prolongar o inevitável. Até onde se sabe.
Foi o momento que todos querem, mas pelas experiências mal sucedidas de terceiros, não buscam viver.
E talvez por medo ou simplesmente ansiedade, as próprias memórias não deixam se precipitar pelo gosto da sensação que já teve outrora.
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