Quando uma onda passa na sua vida e varre boa parte do que fazia ela ter algum sentido nasce um vazio interminável, expandindo-se de acordo com o passar do tempo.
Não se rir com a mesma frequência, nem se deprime além do considerado normal, apenas segui-se o resto do percurso dando voltas e mais voltas e sempre com destino ao mesmo lugar de partida.
Vivendo a eternidade sem sentir absolutamente nada. Esperando que um dia tudo termine, afinal até o pra sempre acaba. Paralisada e o relógio ainda funcionando.
Sem expectativas, sem esperanças, sendo apenas uma sombra se movendo entre as pessoas, artificialmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário